CEFR? Que padrão é esse que diz o quanto eu sei inglês?
- leandrooliveira56
- 23 de mar. de 2022
- 3 min de leitura
O mundo inteiro estuda inglês como segunda língua, mas não só inglês como várias outras línguas, né?! E como a gente faz pra saber se nosso aprendizado tem resultado confirmado? Que tipo de prova pode confirmar que o meu nível de inglês, ou qualquer outro idioma, de fato é equivalente a outros alunos do mundo inteiro?
Pois bem, quem resolve isso é o famoso CEFR, Common European Framework of Reference for Languages, ou como traduzimos no Brasil, O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas que é um padrão internacional utilizado para descrever habilidades linguísticas. Isto permite que todos aqueles que estão envolvidos no ensino de línguas e avaliação de competências linguísticas, como professores e alunos, vejam facilmente a que nível corresponde cada certificação. Também significa que os empregadores e as instituições de ensino podem comparar facilmente as certificações da Cambridge English a outros exames nos seus países.
De uma forma bem simples, é uma régua que nivela, em nível mundial, qualquer pessoa que estuda idioma como lingua estrangeira. Essa "régua" internacional descreve a habilidade em outro idioma numa escala que abrange 6 níveis: Básico (A1-A2), Independente (B1-B2) e Proficiente (C1-C2).

Mas o que significa cada nível?
A1: a pessoa se apresenta com tranquilidade e desenvolve diálogos usando exemplos concretos, ou seja, usando frases que já está acostumado mas sem muita variação no vocabulário ou formato da conversação;
A2: a pessoa já consegue descrever seu dia-a-dia e seu entorno sem dificuldades, e até explorando novos vocabulários ou fazendo perguntas que ajudam a aumentar o vocabulário;
B1: a pessoa já consegue conversar sem problemas nos temas que estudou, seja tópicos de estudo ou trabalho. Nessa fase, viajar também já não é problema e ele/ela já consegue descrever ambições, projetos, opiniões e planos para o futuro. Mesmo podendo demorar um pouco pra pensar, a conversação aqui já flui com naturalidade. Esse é o nível mínimo que justifica o investimento em um curso de inglês;
B2: nessa fase, a pessoa já consegue perguntar o que quiser, enriquecer seu vocabulário ao questionar ou discutir palavras ou expressões que ainda não conhecia, interagir com nativos sem grandes dificuldades e ser bem detalhista nos tópicos que decide conversar. Nesse nível, você pode se dizer fluente em inglês como estrangeiro;
C1: nesse nível, o aluno passa a usar termos e expressões que são os mesmos de um nativo. O diálogo é fluído e natural, claro e bem estruturado. Nessa fase, o aluno já não precisa pensar em português para falar inglês, o inglês já é uma nova língua bem desenvolvida e independente no cérebro;
C2: chamado de nível Mastery, nessa fase o aluno chega ao nível máximo de fluência que um não-nativo de inglês pode ser. Basicamente, ele/ela tem independência para conversar com naturalidade sobre qualquer assunto, de geopolítica e os conflitos econômicos mundiais até ler um livro de filosofia e fazer uma redação sobre a evolução da ética na humanidade. Sensacional, né?
A melhor forma de garantir seu investimento é ter a certeza que sua escola leva em consideração o Quadro Europeu e que as certificações internacionais são garantia do processo de aprendizado. Cada certificação internacional consegue avaliar um intervalo específico de níveis, como você viu acima.
E como funciona no CNA?
No CNA, o Linguaskill da Cambridge English da Inglaterra consegue, com uma única prova, avaliar alunos de nível A1 até o B2. Ela ainda reporta até uma pontuação máxima de 180+, o que equivale a C1 (ou superior) na escala CEFR.
Os alunos do CNA PRO, em 3 anos, chegam ao nível B1, e ainda podem continuar seus estudos para chegar aos níveis superiores.
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